"A noite pintou o brilho das estrelas, por medo da própria escuridão."
Mário Quintana
31 de outubro de 2010
Sou feita da mesma matéria dos sonhos que sonhei, sou feita de tristezas que eu mesmo chorei. Sou o resultado de minhas escolhas e de minhas palavras soltas. Eu sou o que quero ser, sou o que presto à ser. Sou o resultado de meus caminhos, dos rastros de lágrimas e a força que faço ao me levantar. Sou um pouco de solidão e de amor, sou uma pitada de romance barato e de preces aflitas. Sou a música bonita, a feia, o silêncio e o barulho. Sou a tragicomédia, o drama, a lama. Sou as lágrimas presas nos cílios que não me permitir deixar cair. Sou um punhado de palavras vagas e muitos sussurros ao vento. Sou uma experiência mal sucedida, um caminhar desatento em meio à chuva. Sou só mais uma que busca um lugar para lavar a alma. Eu sou a sombra que se esconde do sol, sou tudo aquilo que sou e que não sou também. Sou aquele abraço apertado, aquele som abafado. Sou o ódio, ócio, ótimo. Sou um segredo revelado, sou o sono velado. Sou um grito mudo, um choro incontido. Sou a morte dos imortais. Serei eternamente eu, até que o eterno deixe de ser o que sou.
1,70 de altura, anorexica, cabelo curto e liso chapinha, morena queimada de laje, irritante, idiota, sarcástica, irônica, besta, lenta, estranha, tresloucada, excêntrica, aspirante de kamikaze, preguiçosa, alma de bicha em um corpo de mulher, despeitada, espírito de porco, pervertida incurável, rancorosa, tarada sexual, virgem, taurina com orgulho, um monte de fezes em Física, bêbada sem álcool, ignorante, cavalgadura, vingativa, bizarra, punk não assumida, tentativa de fake, anti-social ao vivo e a cores, só sabe falar besteirol, drogada sem heroína/maconha/LSD, fã de carteirinha de rock/metal/j-rock, tem alergia a funk e pagode, uma puta de uma vagabunda que quer morrer fazendo Jackess.